Cia de Dança Sinais

Cia de Dança Sinais

quinta-feira, 27 de maio de 2010

"No país do futebol,meninos escolhem dançar"


D. S. C., 10 anos, deixou de jogar bola para virar bailarino. Ele já sabia que em casa, a guerra com o pai estava travada. Depois da troca pela dança, eram reclamações atrás de palavras duras dirigidas ao menino, sempre fazendo perguntas sobre a decisão tomada. A resposta era sempre a mesma: "Vou fazer balé".

É assim que muitos garotos são recebidos pela família e pelos amigos quando decidem que querem iniciar os estudos das piruetas e dos saltos. Talvez pela exigência de uma certa sensibilidade ou pela malha colada no corpo, o preconceito contra os homens que ingressam nessa arte é cada vez maior. Ao iniciar as aulas, D., que foi influenciado pela irmã, acabou chamando a atenção do caçula, C. S. C., 9, que antes ajudava, com o pai, a tirar sarro e fazer brincadeiras de mal gosto do irmão mais velho.

A família mora em Diadema, São Paulo, onde fica a Associação Passo a Passo. É lá que cerca de 230 jovens desenvolvem talentos, tendo aulas grátis de balé clássico. Entre os estudantes, quatro são garotos. Além das aulas de balé, as crianças e os adolescentes da OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) visitam museus, assistem espetáculos de dança e aprendem histórias de grandes nomes da arte.

A mãe dos bailarinos C. e D., Elizabete da Silva Costa, 35, apóia a iniciativa do filho: "Eu aceitei normal, foi fácil. (...) Pro pai dele foi difícil, muito difícil". Ela declara que, na concepção do pai, o menino ia virar gay se dançasse balé e que demorou cerca de 7 meses para que se acostumasse com a idéia da troca de chuteiras por sapatilhas. "Mas a primeira vez que ele conseguiu ver uma apresentação ele mudou de idéia, ele viu que não era nada daquilo que ele tava pensando".

Ela aponta a dificuldade que os meninos enfrentam por ter escolhido uma arte que, na concepção de muitos, é fundamental para a formação das garotas. "Às vezes aconteceu de pessoas, parentes de 30 anos ficar criticando, falando, pondo apelido. (...) Eu acho isso tão chato porque fazer isso com uma criança, eles não têm idéia do que tá acontecendo".

O preconceito aos homens na dança nem sempre foi dessa forma. No início da história do balé, cerca de 500 anos atrás, os homens faziam os papéis femininos e masculinos, não havendo, assim, a necessidade de bailarinas. Só em 1832, o balé "La Sylphide" colocou uma bailarina em primeiro plano, deixando a dança mais romântica. Depois disso, o papel do sexo masculino voltou a ter destaque com alguns nomes famosos, como Vaslav Nijinski e Maurice Béjart, no século 20.

M. M., 9, que também prefere o colan ao uniforme de futebol, já sofreu agressões verbais na escola: "Eu tava na sala, aí um menino subiu na cadeira e começou a dizer: 'Ó, o bailarino, o bailarino, a bicha'. Eu fiquei com vergonha". M. também freqüenta a Passo a Passo e no meio da família não teve o apoio dos pais nem do padrasto. Segundo Elizabete, amiga da mãe de M., não adianta querer barrar com as aulas, pois acaba atrapalhando até no desenvolvimento escolar. "É difícil pra ele, né? Uma criança dessa idade entender isso. Porque acho que ele imagina assim: 'Não fiz nada de errado".

Já para Átila Augusto Monrand, 22, o caso foi diferente. A família não se assustou com sua decisão de ingressar no balé. Sempre teve o apoio dos pais, que já estavam acostumados com seu "jeito despirocado", mas confessa que já se sentiu prejudicado pelo preconceito, apesar de dançar há apenas um ano.

Ele conta que uma vez ensaiou uma coreografia para ser apresentada em um parque, e no final apareceria vestido de dançarina. "Era uma coisa meio pastelão, assim, tinha um pouco de comédia no meio". Na hora da apresentação, desistiu da idéia: "Eu realmente não quis dançar porque achei muito arriscado. Era um público que não era selecionado". Conta que foi podado por um preconceito da sociedade e que se acontecesse outra vez é provável que tomaria a mesma decisão. "Se fosse uma coreografia normal, (...) mas o fato de eu estar vestido de mulher, rola o duplo preconceito: contra o homem que faz balé e o preconceito de orientação sexual".

Para quem não tem o costume de subir num palco, fica difícil compreender o que leva esses garotos e homens a optarem pelo balé e enfrentarem pressão de quase todos os lados. A energia, o amor pela dança, parece falar mais alto no caso desses bailarinos. M. sente alegria quando dança. Por isso quer se tornar um profissional. Átila diz que ama dançar e sente falta se fica sem: "Eu me sinto muito bem dançando".

Fonte: conexaodanca.art.br

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dançar...


Dançar é escrever com o corpo
no espaço estendido á frente,
alongar-se,encolher-se,
rodopiar,
inclinar-se.
jogar-se em absoluta confiança
no Outro que ampara,
depois de centenas de ensaios...
Dançar é tocar música
com gestos,com os pés,
absolutamente sem voz,
na arrasadora maioria das vezes.

Dançar é interpretar com meneios
e oscilações impressionantes
ao nosso olhar supreso,
pois temos os pés no chão,
as nuances da mensagem,do enredo,
da palavra em das formas desenhadas
no espaço...

O corpo é o instrumento dos baliarinos:
suas mãos-libélulas,
suas mãos- borboletas,
suas mãos-colibris
escrevem versos no ar...
Seus pés com centenas de micro-fraturas,
seguem intinerários
que a cada instante
recomeçam
e recomeçam,
e se repetem...
A coluna é de borracha,de látex,de seda...
Curva-se,ancaixa-se,projeta-se.
e como dói,mas que importa,
se é o centro do soma?...

O rosto parece cheio de luz
e não revela os sofrimentos
nem os cansaços...
Há um sol em cada um dos olhos,às vezes,um luar de ouro,
pois sempre brilham de prazer,
no vício sagrado
impossívelde desfazer
Já vi bailarinos em cadeiras de rodas,
cada célula a vibrar,
como se fosse um palco
particular.
Já os vi com próteses de celulóide,em pleno vôo...
Já vi os que não mais podem
bailar,tornarem-se mestres,
para que os Outros possam dançar por eles...

Que magnífica mensagem vemos nas sapatilhas
esfarrapadas e disformes,
que foram um dia de superfície lisa e brilhante,
cetim e forma...

Quantos já dançaram com pés sangrando,
joelhos inchados,microfraturas?

Quantos choravam lutos e perdas
enquanto sorriam?

O bailarino é feito de retalhos dos deuses,
lançados pela Terra,
para que não possam ser esquecidos
em sua divindade...
O bailarino tem um pouco de ave e de borboleta
ou libélula,ou pluma,ou floco de algodão,
ou pétala,ou poalha ,
a dançar na luz...

Fonte: conexaodanca.art.br

Escola de Dança Novos Passos.


A Escola de Dança Novos Passos é um estabelecimento de ensino de caráter técnico-artístico-profissional.

Com uma localização privilegiada, Novos Passos é a primeira Escola cristã de dança na Cidade de Nova Iguaçu Rio de Janeiro.

Uma escola respaldada na Palavra de Deus, com professores qualificados.

Temos como objetivo capacitar os Ministros de Dança a ministrarem com harmonia, graça e perfeição para o Senhor da nossa dança. Portanto aqui se dança com propósito.

Deus é um Deus de excelência. Para auxiliar a formação de levitas com cada vez mais excelência e executar coreografias ou mesmo danças espontâneas com a graciosidade e perfeição que o nosso Senhor Jesus merece.
Essa é a razao e o principal objetivo das Danças Ministeriais.

Estamos abertos e recebemos pessoas de todas as classes sociais e credos, pois o nosso objetivo é ensinar e capacitar a todo e qualquer amante da dança a realizar o seu sonho de aprender a dançar.

Nossa proposta educacional é aplicada ao estudo da dança valorizando o aluno nos aspectos físico, artístico e moral. Desse princípio fundamental decorrem as características próprias de nossa filosofia de trabalho: amor ao estudo e a prática da dança através da formação correta e consciente do movimento corporal respeitando os limites físicos de cada um.

Nossa proposta educacional é aplicada ao estudo da dança valorizando o aluno nos aspectos físico, artístico e moral. Desse princípio fundamental decorrem as características próprias de nossa filosofia de trabalho: amor ao estudo e a prática da dança através da formação correta e consciente do movimento corporal respeitando os limites físicos de cada um.

Os professores praticam treinamento contínuo, para que possam dar o melhor de si em cada etapa de seu trabalho. As crianças que representam o futuro da dança, devem ser orientadas de modo correto e no momento exato.

BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA DANÇA

o Desenvolve o ritimo e a musicalidade
o Corrige a postura
o Aprimora a Consciência corporal
o Melhora a Concentração e memorização
o Propicia bom equilíbrio corporal
o Aumenta a auto-estima
o Estimula a criatividade

Além de contribuir para um físico saudável, a dança ajuda a Aumenta o tônus muscular.

E ainda é apropriada a todas as pessoas em qualquer idade. Todo adulto pode e deve praticar uma aula de dança.

A dança também contribui para um físico saudável e ajuda a diminuir o estresse.

By: Cátia Álvares, bailarina e diretora da escola.

Iª Mostra de Dança de Nova Iguaçu.


No dia 05 de junho a Cia Sinais estará realizando a abertura da I Mostra de Dança de Nova Iguaçu.
Com o patrocínio da Fundo Municipal de Cultura Antônio Fraga, Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu e parceria com a Comunidade Evangélica Sarando a Terra Ferida de Miguel Couto (N. Iguaçu/RJ), a produtora Fazendo Arte, apresenta a
I Mostra de Dança de Nova Iguaçu.
Local: Comunidade Evangélica Sarando a Terra Ferida
Endereço: Rua São Pedro, 12 - Miguel Couto/N. Iguaçu
Data: 05/06/2010 - Horário: 15h
Ingressos: R$ 2,00 + 1kg de alimento não-perecível

Cia de Dança Sinais


Somos a Primeira Cia de Dança Evangélica e profissional da Baixada Fluminense.

Levando a palavra de Deus através dos nossos movimentos.

“Porque dEle e por Ele, para Ele são todas as coisas”